"Eu não aguento mais meu trabalho!"
"Queria ganhar na loteria para nunca mais ter que trabalhar!"
"Meu sonho é passar a vida viajando sem rumo"
Nos últimos tempos, vejo uma enxurrada de conversas e desabafos com o mesmo conteúdo: eu odeio trabalhar, o problema é que que eu tenho contas para pagar.
O trabalho está sendo visto como vilão do mundo moderno:
causador de ansiedade e depressão (estes índices estão, comprovadamente, aumentando), tristeza no domingo à noite e felicidade na sexta às 18h. Ou como uma cliente disse: os melhores 30 dias do ano de muita gente, são as férias!
Concordo que é uma questão generalizada, que afeta mulheres e homens. De recém-formados a pessoas com 30 anos de carreira.
Mas, e se eu te dissesse que o Trabalho em si não é o problema?
Pelo contrário!
Mais do que o fato de trabalharmos a maior parte do dia (e das nossas vidas), o trabalho tem um papel insubstituível na nossa vida.
É a partir dele que colocamos (e construímos) nossa identidade no mundo, que fazemos a diferença na vida das pessoas.
Através de ações intencionais - que vão desde organizar uma festa de aniversário, fazer reuniões, relatórios ou construir um produto inovador.
A partir do trabalho, nossa individualidade é exposta pelo que fazemos, como fazemos e como lidamos com as outras pessoas.
O trabalho é, então, um canal para nos diferenciarmos, sermos únicos neste mundão de gente e construir nossa identidade.
Com certeza, você já teve um parente ou amigo próximo que se aposentou. Como ele se sentiu neste momento?
Se o Trabalho em si não é um problema. O que é?
É o jeito que lidamos com ele.
Trabalho é vilão quando trabalhamos só pelo dinheiro, em lugares engessados, que não conseguimos ser nós-mesmos (lembra que o trabalho deve ser construtor de identidade?).
Quando é feito sem autonomia, sem alegria, quando as relações são tóxicas.
O que deveria ser o local de colocar nossa identidade no mundo, torna-se ROBOTIZADOR.
Se dinheiro não fosse um problema, você continuaria a trabalhar? Ou melhor, continuaria a trabalhar da mesma forma?
O que você mudaria? O que manteria?
A boa notícia é que, muitas vezes, conseguimos fazer pequenas mudanças no nosso dia-a-dia. Conseguimos mudar COMO fazemos as coisas (para terem mais a nossa cara), sem necessariamente ter que pedir demissão.
O que você consegue mudar no seu dia-a-dia no seu trabalho?
Talvez o jeito que você toca uma reunião, começar a ouvir mais as pessoas. Ou conversar com os colegas ao invés de mandar e-mail. Negociar sobre chegar mais tarde no escritório duas vezes na semana. Adotar uma maneira só sua de planejar as atividades do dia.
Num segundo momento, você pode entender qual tipo de relação quer construir com o trabalho e com sua carreira - que não é somente os cargos que você ocupa.
Desenvolvi o conceito Carreira Líquida para te ajudar nesta nova relação.
O que faz sentido para você?
Que tipo de vida (e trabalho) quer construir?
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Quer se aprofundar mais neste assunto?
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Fique de olho nas minhas próximas oficinas presenciais: http://bit.ly/issonaoeumclubedolivro-sabados
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Estefânia Barsante tem a missão de Provocar e Inspirar relações mais autênticas (no trabalho e na vida) ❤
É Psicóloga formada pela UFMG e Coach de Carreira pelo Instituto EcoSocial, com MBA em Administração e Empreendedorismo pela FGV. Trabalhou com Gestão de Pessoas em grandes empresas, start-ups e, agora, usa toda a sua experiência para ajudar você, de forma descomplicada, a ter uma carreira com a sua cara.
É criadora do conceito Carreira Líquida e pioneira em aliar práticas de Design Thinking ao Desenvolvimento de Talentos e Felicidade no Trabalho. É sócia-fundadora do Work Up Lab.
Quer saber mais? www.estefaniabarsante.com
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